Diálogo ou Monólogo
Em suas conversas no seu dia a dia, você costuma ter um diálogo verdadeiro com as pessoas ou acaba conversando com você mesmo, confirmando a própria forma de ver e perceber as coisas.
Na maioria das vezes escutamos e interpretamos o que o outro fala em função da nossa própria maneira de ver o mundo, de acordo com nossos valores e crenças, e não nos preocupamos se estamos realmente compreendendo o que o outro quer nos dizer.
Quando você fala alguma coisa para alguém, você está seguro que essa pessoa entendeu o que você falou, ou só teria uma certeza maior a partir da resposta dela? E certeza, certeza mesmo, você só teria se ela falasse o que compreendeu do que você falou?
Nas suas relações importantes, com sua esposa, marido, filhos, pais ou melhores amigos, você se coloca de forma aberta para compreender o que o outro está comunicando ou muitas vezes acha que já sabe o que o outro pensa ou vai responder, e nem pergunta?
Já refletiu como muitas vezes toma a resposta ou o que pensa que o outro pensa, como algo consumado, e que isso vai diminuindo as suas conversas?
Quantos casais que não falam o que pensam e gostariam, ou que imaginam que o outro sabe a priori o que eles gostariam, criam uma infinidade de decepções e mágoas que poderiam ser evitadas em uma simples conversa?
Monólogo é esse “falar” com você mesmo para assegurar suas crenças e ponto de vista, sem uma real conexão e disponibilidade para dialogar com o outro.
A qualidade do diálogo está baseada na possibilidade da existência de uma escuta curiosa e inclusiva, e de um falar desejoso que o outro alcance o que você quer dizer. É uma parceria na busca de compreensão e criação de sentido! É uma via de mão dupla!